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Revolução Verde: A Tecnologia na Produção de Verduras Hidropônicas



Introdução

A produção de verduras hidropônicas representa uma revolução na agricultura moderna, impulsionada pela tecnologia e pela busca por métodos mais eficientes e sustentáveis de cultivar alimentos. Neste artigo, exploraremos como a tecnologia está transformando a produção de verduras hidropônicas e os benefícios que essa abordagem traz para a agricultura e para o meio ambiente.

1. O Conceito de Hidroponia

A hidroponia é um sistema de cultivo que não utiliza solo. Em vez disso, as plantas crescem em soluções nutritivas que fornecem todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Isso elimina a necessidade de solo fértil, tornando a hidroponia uma opção viável mesmo em áreas com condições de solo desfavoráveis.

2. Automação e Controle Preciso

Uma das principais maneiras pelas quais a tecnologia está transformando a hidroponia é por meio da automação e do controle preciso do ambiente de cultivo. Sensores monitoram constantemente fatores como umidade, temperatura, pH e níveis de nutrientes. Com base nessas informações, sistemas automatizados ajustam automaticamente as condições de cultivo para otimizar o crescimento das plantas.

3. Uso Eficiente de Recursos

A hidroponia é altamente eficiente no uso de recursos, em comparação com os métodos tradicionais de cultivo. Ela consome menos água, uma vez que a água é reciclada no sistema, reduzindo significativamente o desperdício. Além disso, a hidroponia permite um controle preciso dos nutrientes fornecidos às plantas, o que reduz a necessidade de fertilizantes em excesso.

4. Cultivo Vertical e Espaço Reduzido

A tecnologia também está permitindo o cultivo vertical, onde as plantas são empilhadas verticalmente em camadas. Isso economiza espaço e permite que as fazendas hidropônicas sejam estabelecidas em áreas urbanas densamente povoadas. Como resultado, produtos frescos podem ser cultivados localmente, reduzindo a pegada de carbono associada ao transporte de alimentos.

5. Qualidade e Sabor Aprimorados

A hidroponia pode levar a uma qualidade de produto superior. As plantas podem crescer mais rapidamente em um ambiente controlado, o que pode resultar em vegetais mais frescos e saborosos. A falta de contato com o solo também reduz a exposição a pragas e doenças, resultando em produtos mais saudáveis.

6. Sustentabilidade Ambiental

A produção de verduras hidropônicas é mais sustentável do que os métodos de cultivo convencionais. A economia de água, a redução do uso de pesticidas e fertilizantes em excesso e a capacidade de cultivar localmente contribuem para a sustentabilidade ambiental.

7. Desafios e Oportunidades Futuras

Embora a hidroponia ofereça muitos benefícios, ainda existem desafios a serem superados. Os custos iniciais podem ser significativos, especialmente para sistemas altamente automatizados. Além disso, a educação e o treinamento são essenciais para garantir que os agricultores possam utilizar plenamente essa tecnologia.

Conclusão

A tecnologia está impulsionando uma revolução na produção de verduras hidropônicas, tornando-a mais eficiente, sustentável e acessível. À medida que a população global continua a crescer e a demanda por alimentos frescos e saudáveis aumenta, a hidroponia representa uma solução promissora para atender a essas necessidades. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar ver ainda mais inovações nesse campo, ajudando a moldar o futuro da agricultura. A produção de verduras hidropônicas está se tornando parte integrante da resposta aos desafios alimentares do século XXI.



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A Revolução Tecnológica nos Estaleiros Navais: Construindo os Navios de Cruzeiro do Futuro



Introdução

Os navios de cruzeiro sempre foram sinônimo de luxo e escapismo, mas à medida que avançamos no século 21, eles também estão se tornando símbolos de inovação tecnológica. Este artigo explora como a tecnologia está transformando a construção de navios de cruzeiro, tornando-os mais seguros, ecológicos e repletos de comodidades de última geração.

1. Design Assistido por Computador (CAD)

A tecnologia CAD revolucionou o design naval, permitindo que os engenheiros criem formas de cascos mais eficientes e aerodinamicamente otimizadas. Isso resulta em navios de cruzeiro mais rápidos e eficientes em termos de combustível.

2. Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR)

O uso de VR e AR não apenas facilita o projeto, mas também auxilia na formação da tripulação e no treinamento de segurança. Isso garante uma operação mais suave e segura dos navios.

3. Sustentabilidade Ambiental

A indústria de cruzeiros está adotando medidas para reduzir seu impacto ambiental. Novas tecnologias incluem sistemas de tratamento de água de lastro e o uso de combustíveis mais limpos, como o GNL (gás natural liquefeito).

4. Energias Renováveis

Alguns navios de cruzeiro estão incorporando painéis solares e turbinas eólicas para gerar energia limpa, reduzindo a dependência de motores a diesel.

5. Tecnologia de Propulsão Avançada

Navios de cruzeiro estão adotando sistemas de propulsão mais eficientes, como as asas de energia, que funcionam como velas para economizar combustível.

6. Comunicação de Alta Velocidade

A conectividade de alta velocidade via satélite está se tornando uma norma em navios de cruzeiro, permitindo que os hóspedes permaneçam conectados enquanto navegam pelos sete mares.

7. Automatização e Inteligência Artificial (IA)

A IA está sendo usada para otimizar a operação do navio, desde o controle de estabilidade até o gerenciamento de estoque de alimentos. Os sistemas de IA também melhoram a segurança nas operações de atracação e desatracação.

8. Comodidades de Ponta

Navios de cruzeiro estão oferecendo comodidades de última geração, como cabines controladas por voz, restaurantes automatizados e sistemas de entretenimento imersivos.

Conclusão

Os navios de cruzeiro estão embarcando em uma jornada de inovação tecnológica que está moldando o futuro dessa indústria. À medida que os estaleiros navais adotam novas tecnologias, os navios se tornam mais eficientes, ecológicos e repletos de comodidades. Os cruzeiros continuam a ser uma das opções de viagem mais emocionantes e luxuosas, com um toque cada vez maior de alta tecnologia. Com essas mudanças, o setor de cruzeiros está navegando rumo a um futuro empolgante e sustentável.



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A Revolução Silenciosa nas Telas de Smartphones: Tecnologia Impulsionando a Qualidade Visual



Introdução

O mercado de smartphones é um dos setores de tecnologia mais dinâmicos e inovadores do mundo, e a qualidade das telas é um dos principais pontos de competição entre as fabricantes. Com o avanço da tecnologia, as telas de smartphones têm evoluído consideravelmente, proporcionando aos consumidores uma experiência visual cada vez mais imersiva e envolvente. Neste artigo, exploraremos as inovações tecnológicas por trás da criação das telas de smartphones e como elas estão transformando nossa interação com esses dispositivos.

1. Avanços na Tecnologia de Tela

Os avanços na tecnologia de tela são um dos pilares da evolução dos smartphones. As telas OLED (diodo orgânico emissor de luz) e AMOLED (matriz ativa de diodos orgânicos emissores de luz) estão se tornando padrão, oferecendo cores mais vibrantes, maior contraste e eficiência energética aprimorada em comparação com as telas LCD tradicionais.

2. Resolução Ultra HD e HDR

Smartphones modernos estão adotando resoluções Ultra HD (4K) e HDR (High Dynamic Range), proporcionando imagens mais nítidas e cores mais precisas. Isso é especialmente notável em dispositivos projetados para streaming de conteúdo de alta qualidade.

3. Taxa de Atualização Elevada

As taxas de atualização de tela estão aumentando, com alguns modelos chegando a 120Hz ou mais. Isso resulta em movimentos mais suaves e responsivos na tela, o que é particularmente importante para jogos e navegação.

4. Telas Flexíveis e Dobráveis

A tecnologia de tela flexível permitiu o desenvolvimento de smartphones com telas dobráveis. Esses dispositivos inovadores oferecem a flexibilidade de um smartphone compacto que se transforma em um tablet quando desdobrado.

5. Tamanhos e Formatos Diversificados

As fabricantes estão diversificando o tamanho e o formato das telas de smartphones, atendendo a uma variedade de preferências dos consumidores. Telas maiores, como as de phablets, e telas menores, para quem busca portabilidade, estão disponíveis.

6. Tecnologia de Toque Avançada

A tecnologia de toque está evoluindo para oferecer respostas táteis mais precisas e uma experiência de caneta aprimorada, tornando os smartphones ideais para tarefas como desenho e anotações.

7. Proteção e Durabilidade

As telas de smartphones agora vêm com tecnologias de proteção avançadas, como vidro temperado e revestimentos repelentes de água, tornando os dispositivos mais resistentes a riscos e líquidos.

8. Integração de Sensores de Impressão Digital e Reconhecimento Facial

A integração de sensores de impressão digital e reconhecimento facial nas telas dos smartphones melhorou a segurança e a comodidade do desbloqueio do dispositivo.

9. Desenvolvimento Sustentável

Há um crescente foco na sustentabilidade na fabricação de telas de smartphones, com esforços para reduzir o consumo de energia e tornar os materiais mais eco-friendly.

Conclusão

As telas de smartphones estão passando por uma revolução silenciosa, impulsionada por avanços tecnológicos que visam melhorar a experiência do usuário. Essas inovações estão tornando os smartphones mais do que apenas dispositivos de comunicação; eles se tornaram centros de entretenimento, produtividade e criatividade. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver telas de smartphones ainda mais impressionantes e imersivas no futuro, elevando nossas expectativas em relação a esses dispositivos essenciais do dia a dia.



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A Revolução Tecnológica na Produção de Células-Tronco: Avanços Promissores na Medicina de Forma Regenerativa



Introdução

Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na produção de células-tronco, abrindo portas para uma nova era na medicina regenerativa. Neste artigo, exploraremos como os avanços tecnológicos estão impulsionando a produção de células-tronco, seu potencial para tratamentos médicos inovadores e as implicações para o futuro da saúde.

1. Cultura de Células-Tronco em Laboratório

Uma das principais inovações tecnológicas na produção de células-tronco é a capacidade de cultivá-las em laboratório. Isso permite a produção em larga escala e a manipulação precisa de diferentes tipos de células-tronco.

2. Reprogramação Celular

A reprogramação celular é uma técnica revolucionária que permite a transformação de células adultas em células-tronco pluripotentes, chamadas células-tronco induzidas (iPSCs). Isso elimina a necessidade de coleta de células-tronco de fontes embrionárias.

3. Edição Genética de Células-Tronco

A tecnologia CRISPR-Cas9 tem sido usada para editar o genoma de células-tronco, tornando possível corrigir mutações genéticas antes de seu uso em terapias regenerativas.

4. Bioimpressão 3D de Tecidos

A bioimpressão 3D permite a criação de tecidos vivos usando células-tronco como matéria-prima. Essa tecnologia promissora tem o potencial de revolucionar o transplante de órgãos e a reparação de tecidos danificados.

5. Terapia Celular Personalizada

Com a capacidade de produzir células-tronco a partir do próprio paciente, os tratamentos celulares personalizados estão se tornando uma realidade. Isso minimiza o risco de rejeição e melhora a eficácia das terapias.

6. Avanços em Medicina Regenerativa

A produção aprimorada de células-tronco está impulsionando avanços significativos na medicina regenerativa. Terapias para doenças cardíacas, neurodegenerativas, diabetes e lesões da medula espinhal estão em desenvolvimento.

7. Regulamentação e Ética

À medida que a tecnologia avança, questões éticas e regulatórias se tornam críticas. A comunidade científica e os legisladores precisam equilibrar os benefícios da pesquisa em células-tronco com preocupações éticas.

8. O Futuro da Medicina Regenerativa

A produção de células-tronco com tecnologia avançada promete revolucionar a medicina regenerativa. Tratamentos mais eficazes e acessíveis podem se tornar realidade, oferecendo esperança para pacientes com doenças anteriormente incuráveis.

Conclusão

A tecnologia está desempenhando um papel crucial na produção de células-tronco, abrindo portas para avanços notáveis na medicina regenerativa. À medida que a pesquisa continua e a tecnologia se desenvolve, a esperança é que tratamentos mais eficazes e personalizados estejam ao alcance de um número crescente de pacientes, melhorando significativamente a qualidade de vida e oferecendo soluções para uma variedade de condições médicas. No entanto, a regulamentação ética e rigorosa é essencial para garantir que esses avanços tecnológicos sejam usados de maneira responsável e benéfica para a humanidade.



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A Revolução Tecnológica na Produção de Alimentos Enlatados: Sabor, Qualidade e Sustentabilidade”



Introdução

A indústria de alimentos enlatados passou por uma evolução notável nas últimas décadas, impulsionada por avanços tecnológicos que melhoraram significativamente a produção, a qualidade e a sustentabilidade desses produtos. Neste artigo, exploraremos como a tecnologia está transformando a produção de alimentos enlatados, atendendo às crescentes demandas dos consumidores por alimentos convenientes e saudáveis.

1. Processamento de Alimentos de Alta Tecnologia

A tecnologia de processamento de alimentos evoluiu consideravelmente. Equipamentos de corte, cozimento e embalagem são mais eficientes, permitindo a produção em larga escala de alimentos enlatados com consistência e qualidade superiores.

2. Embalagens Inteligentes e Sustentáveis

As embalagens de alimentos enlatados também evoluíram. Embalagens inteligentes incorporam sensores que podem monitorar a qualidade dos alimentos e fornecer informações em tempo real aos consumidores. Além disso, há um foco crescente na sustentabilidade das embalagens, com a introdução de materiais biodegradáveis e recicláveis.

3. Melhorias na Retenção de Nutrientes

A tecnologia de processamento térmico avançado permite que os alimentos enlatados retenham mais nutrientes, mantendo o sabor e a textura. Isso é especialmente importante em vegetais enlatados, onde a retenção de nutrientes é essencial.

4. Monitoramento da Cadeia de Fornecimento

Tecnologias de rastreamento e monitoramento da cadeia de fornecimento permitem que as empresas de alimentos monitorem a procedência de ingredientes, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos.

5. Redução do Desperdício de Alimentos

A tecnologia está sendo usada para minimizar o desperdício de alimentos durante o processo de produção. Isso inclui o uso de algoritmos de previsão de demanda e sistemas de gerenciamento de estoque mais eficientes.

6. Alimentos Enlatados Personalizados

A produção de alimentos enlatados personalizados está em ascensão. Os consumidores podem escolher ingredientes e receitas personalizadas e receber produtos enlatados sob medida para atender às suas preferências.

7. Sabor e Variedade Aprimorados

Tecnologias de saborização e texturização estão sendo aplicadas para melhorar o sabor e a variedade dos alimentos enlatados. Isso inclui a criação de produtos com perfis de sabor mais complexos e a textura desejada.

8. Sustentabilidade Ambiental

A indústria de alimentos enlatados está se esforçando para reduzir seu impacto ambiental. Isso inclui o uso de energia renovável em fábricas, a otimização do uso de água e a redução do desperdício de alimentos.

Conclusão

A tecnologia está impulsionando uma revolução na indústria de alimentos enlatados. Ela está melhorando a qualidade dos produtos, tornando-os mais saudáveis, convenientes e sustentáveis. Com a contínua inovação e o foco na satisfação do cliente e na proteção do meio ambiente, a produção de alimentos enlatados está preparada para atender às crescentes demandas dos consumidores do século XXI.



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Tecnologia e Globalização: A Revolução na Fabricação de Eletrônicos ao Redor do Mundo



Introdução

A indústria de eletrônicos está passando por uma transformação significativa impulsionada pela combinação de tecnologia e globalização. Essas forças têm desempenhado um papel fundamental na evolução da fabricação de eletrônicos nas últimas décadas, resultando em produtos mais acessíveis, avançados e amplamente disponíveis em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos como a tecnologia e a globalização estão remodelando a indústria de eletrônicos.

1. Cadeia de Suprimentos Globalizada

A globalização permitiu que as empresas de eletrônicos estabelecessem cadeias de suprimentos globais, onde componentes e peças são fabricados em diferentes partes do mundo. Isso resulta em maior eficiência e redução de custos, o que é repassado aos consumidores na forma de preços mais competitivos.

2. Avanços na Robótica e Automação

A tecnologia de robótica e automação desempenha um papel crucial na fabricação de eletrônicos. Robôs são usados para montar produtos com precisão e eficiência, acelerando o processo de produção e reduzindo erros.

3. Miniaturização e Inovação de Design

A miniaturização de componentes eletrônicos, juntamente com avanços em design, tem permitido a criação de dispositivos mais compactos e portáteis. Isso é evidente em smartphones, laptops e outros dispositivos que se tornaram essenciais em nossas vidas cotidianas.

4. Integração de Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) está sendo cada vez mais incorporada em dispositivos eletrônicos para melhorar a experiência do usuário. Assistentes de voz, reconhecimento facial e aprendizado de máquina são exemplos de recursos de IA que estão se tornando comuns.

5. Sustentabilidade e Responsabilidade Social

A globalização também trouxe uma maior conscientização ambiental e responsabilidade social para a indústria de eletrônicos. Muitas empresas agora se esforçam para produzir dispositivos sustentáveis, reduzir resíduos eletrônicos e melhorar as condições de trabalho em suas fábricas.

6. Acesso Universal à Tecnologia

A globalização tem permitido que pessoas de todo o mundo tenham acesso a dispositivos eletrônicos e tecnologia de ponta a preços acessíveis. Isso tem implicações significativas para a educação, comunicação e desenvolvimento econômico em regiões menos desenvolvidas.

7. Competição Global

A globalização também trouxe uma concorrência acirrada na indústria de eletrônicos. Empresas de diferentes partes do mundo competem para oferecer produtos inovadores e de alta qualidade, beneficiando os consumidores com uma ampla variedade de opções.

Conclusão

A combinação da tecnologia e globalização na fabricação de eletrônicos está moldando o mundo moderno de maneiras profundas. Desde a criação de produtos inovadores até a expansão do acesso à tecnologia, essas forças estão impulsionando o progresso e a conectividade em escala global.

No entanto, também é importante considerar os desafios, como questões de privacidade, segurança cibernética e questões ambientais. À medida que a indústria de eletrônicos continua a evoluir, é fundamental que os governos, empresas e consumidores colaborem para garantir que os benefícios da tecnologia e globalização sejam equitativamente distribuídos e que os impactos negativos sejam mitigados. O futuro da fabricação de eletrônicos promete ser emocionante e desafiador, e é essencial acompanhar de perto essas mudanças em constante evolução.



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A Busca por Vida Extraterrestre: A Tecnologia que nos Leva Além dos Limites Terrestres



Introdução

A busca por vida extraterrestre é uma das questões mais intrigantes e fundamentais da exploração espacial. A tecnologia desempenha um papel crucial nessa busca, capacitando cientistas e pesquisadores a explorar o cosmos em busca de sinais de vida em outros mundos. Neste artigo, mergulharemos nas tecnologias que estão impulsionando nossa capacidade de detectar e entender formas de vida em lugares além da Terra.

1. Telescópios Espaciais Avançados

Os telescópios espaciais avançados, como o Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Espacial James Webb, têm desempenhado um papel fundamental na busca por vida extraterrestre. Esses instrumentos permitem a observação de exoplanetas, planetas que orbitam estrelas fora do nosso sistema solar, em busca de sinais de habitabilidade, como atmosferas adequadas para a vida.

2. Espectroscopia Avançada

A espectroscopia é uma técnica que permite aos cientistas analisar a luz emitida ou absorvida por um objeto para determinar sua composição química e física. Essa técnica é essencial para a detecção de biomarcadores, como oxigênio e metano, em atmosferas planetárias distantes. A presença desses biomarcadores pode indicar a existência de formas de vida.

3. Exploração Robótica de Planetas e Luas

A exploração robótica de planetas e luas em nosso sistema solar também desempenha um papel crucial na busca por vida extraterrestre. Robôs como o rover Curiosity em Marte e as sondas em missões a luas de Saturno e Júpiter estão procurando sinais de água, elementos químicos essenciais e ambientes habitáveis.

4. Busca por Exoplanetas Habitáveis

A busca por exoplanetas habitáveis é uma das áreas mais empolgantes da pesquisa espacial. Através de telescópios terrestres e espaciais, os cientistas identificaram milhares de exoplanetas potencialmente habitáveis. Tecnologias avançadas estão sendo desenvolvidas para caracterizar esses planetas em busca de sinais de vida, incluindo a análise de atmosferas e a busca por bioassinaturas.

5. Missões de Amostragem de Cometas e Asteroides

Cometas e asteroides são considerados fósseis vivos da era primitiva do sistema solar e podem conter informações preciosas sobre a origem da vida. Missões como a missão OSIRIS-REx da NASA estão coletando amostras de asteroides para análise em laboratórios na Terra.

6. Comunicações Interestelares

A comunicação com inteligência extraterrestre também é uma parte importante da busca por vida no universo. Projetos como o Breakthrough Listen estão usando rádio telescópios para ouvir sinais de comunicação interestelar que podem indicar a presença de civilizações avançadas.

7. Inteligência Artificial na Análise de Dados Espaciais

A inteligência artificial desempenha um papel crescente na análise de dados espaciais. Algoritmos avançados podem analisar grandes conjuntos de dados em busca de padrões e anomalias que podem indicar a presença de vida.

Conclusão

A busca por vida extraterrestre é uma jornada empolgante que envolve uma combinação de tecnologias avançadas e pesquisa científica. À medida que continuamos a explorar o cosmos, nossa compreensão sobre a habitabilidade de outros mundos e a possibilidade de vida extraterrestre continua a evoluir.

Embora ainda não tenhamos encontrado evidências definitivas de vida extraterrestre, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aprimoradas estão nos aproximando cada vez mais da resposta para uma das perguntas mais profundas e intrigantes da humanidade: estamos sozinhos no universo? Com a constante evolução da tecnologia, a busca por vida extraterrestre continua sendo um campo de pesquisa emocionante e promissor.



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Avanços Tecnológicos na Fabricação de Foguetes: Explorando as Fronteiras do Espaço



Introdução

A exploração espacial sempre foi um campo impulsionado pela inovação tecnológica, e a fabricação de foguetes desempenha um papel central nesse avanço. Desde o início da corrida espacial até as missões espaciais atuais, a tecnologia tem sido a espinha dorsal da exploração do espaço. Neste artigo, vamos mergulhar nos avanços tecnológicos mais recentes na fabricação de foguetes, que estão impulsionando a exploração espacial a novos patamares.

1. Materiais Compostos de Próxima Geração

A fabricação de foguetes modernos está cada vez mais dependente de materiais compostos de próxima geração. Em vez de confiar apenas em ligas metálicas tradicionais, os engenheiros estão incorporando materiais como fibra de carbono e cerâmica em foguetes. Esses materiais são mais leves, mais resistentes ao calor e mais duráveis, contribuindo para melhorias significativas no desempenho e na eficiência dos foguetes.

2. Impressão 3D e Fabricação Aditiva

A tecnologia de impressão 3D e a fabricação aditiva estão transformando a forma como os componentes dos foguetes são produzidos. Isso permite a criação de peças complexas e otimizadas, reduzindo o número de componentes e simplificando a montagem. Além disso, a impressão 3D possibilita a personalização de componentes de acordo com as necessidades específicas de uma missão.

3. Propulsão Avançada

A propulsão é um dos aspectos mais críticos na fabricação de foguetes, e avanços significativos estão sendo feitos nessa área. Motores de foguetes mais eficientes e poderosos, como os motores aeroespaciais de ciclo aberto, estão permitindo a exploração mais profunda do espaço. Além disso, a pesquisa em propulsão iônica e propulsão nuclear promete impulsionar as missões espaciais futuras.

4. Reciclabilidade de Componentes

Para reduzir o custo das missões espaciais, os engenheiros estão buscando maneiras de tornar os foguetes mais recicláveis. Isso envolve a criação de componentes que podem ser reutilizados em várias missões. Empresas como a SpaceX estão liderando o caminho nessa área, com foguetes reutilizáveis como o Falcon 9.

5. Inteligência Artificial e Automação

A inteligência artificial e a automação desempenham um papel crescente na fabricação de foguetes. Essas tecnologias são usadas para otimizar o processo de produção, melhorar a qualidade das peças e até mesmo prever problemas antes que eles ocorram. Isso resulta em foguetes mais confiáveis e econômicos.

6. Exploração Sustentável do Espaço

Com o aumento das missões espaciais, há uma crescente preocupação com a sustentabilidade no espaço. A tecnologia está sendo desenvolvida para remover detritos espaciais, reduzir a poluição espacial e garantir que as futuras gerações de foguetes sejam projetadas com práticas mais ecológicas.

Conclusão

A fabricação de foguetes é um campo em constante evolução, impulsionado por avanços tecnológicos que nos aproximam cada vez mais da exploração profunda do espaço. Materiais inovadores, técnicas de fabricação avançadas, propulsão poderosa e automação estão tornando as missões espaciais mais seguras e acessíveis.

À medida que a tecnologia continua a avançar, podemos esperar ver foguetes mais poderosos e eficientes que nos permitirão explorar o cosmos de maneira mais profunda e sustentável. O futuro da fabricação de foguetes é emocionante, com possibilidades ilimitadas para a exploração espacial e a compreensão do universo.



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Inovações Tecnológicas que Estão Moldando Nosso Futuro: Uma Visão Abrangente



Introdução

A tecnologia é uma força inegável que continua a transformar nossa sociedade em ritmo acelerado. À medida que mergulhamos em uma era cada vez mais digital, inúmeras inovações tecnológicas estão moldando nosso futuro de maneira empolgante e muitas vezes surpreendente. Neste artigo, exploraremos algumas das mais promissoras e intrigantes inovações tecnológicas que estão moldando o mundo à nossa volta.

1. Inteligência Artificial (IA)

A inteligência artificial continua a ser uma das inovações tecnológicas mais impactantes da atualidade. Algoritmos de IA estão sendo aplicados em uma variedade de campos, desde assistentes virtuais como Siri e Alexa até carros autônomos, diagnóstico médico avançado e análise de dados.

A IA está capacitando máquinas a aprender, raciocinar e tomar decisões, levando a avanços significativos em setores como saúde, transporte e manufatura.

2. Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA)

RV e RA estão redefinindo a maneira como interagimos com o mundo digital e físico. A RV oferece experiências imersivas que variam de jogos emocionantes a simulações de treinamento complexas. A RA, por outro lado, mescla o mundo físico com elementos digitais, abrindo novas possibilidades em áreas como educação, medicina e design.

A indústria de jogos tem sido um campo de destaque para essas tecnologias, mas seu potencial vai muito além do entretenimento.

3. Computação Quântica

A computação quântica é uma das fronteiras mais avançadas da computação. Ela utiliza qubits, unidades de processamento quântico, para executar cálculos incrivelmente complexos em velocidades inimagináveis pela computação clássica.

Essa tecnologia tem o potencial de revolucionar a criptografia, a pesquisa de medicamentos, a otimização de logística e muitos outros campos que dependem de cálculos intensivos.

4. Energias Renováveis e Armazenamento de Energia

À medida que a preocupação com as mudanças climáticas cresce, as tecnologias de energia limpa estão ganhando destaque. Painéis solares mais eficientes, turbinas eólicas avançadas e baterias de armazenamento de energia estão tornando as fontes de energia renovável mais acessíveis e confiáveis.

Essas inovações são cruciais para a transição para um futuro mais sustentável.

 

5. Internet das Coisas (IoT)

A IoT envolve a conexão de dispositivos e objetos do dia a dia à internet. Isso permite a coleta de dados em tempo real e a automação de tarefas. Desde termostatos inteligentes até cidades inteligentes, a IoT está transformando a forma como interagimos com o ambiente ao nosso redor.

6. Impressão 3D

A impressão 3D está revolucionando a manufatura, permitindo a criação de objetos complexos de maneira mais rápida e acessível. Desde próteses personalizadas até peças de aeronaves, a impressão 3D está mudando a forma como projetamos e produzimos objetos.

Conclusão

A tecnologia está avançando a uma velocidade impressionante, trazendo consigo inovações que afetam todos os aspectos de nossas vidas. A inteligência artificial, a realidade virtual, a computação quântica, as energias renováveis, o blockchain, a IoT e a impressão 3D são apenas algumas das áreas que estão moldando nosso futuro.

No entanto, à medida que abraçamos essas inovações, também enfrentamos desafios éticos, como privacidade e segurança cibernética, que exigem uma abordagem cuidadosa e responsável.

O futuro promete ser empolgante, mas também exige que sejamos críticos e atentos aos impactos dessas inovações em nossa sociedade. A tecnologia tem o potencial de nos levar a novas alturas, mas é nossa responsabilidade garantir que ela seja usada para melhorar o bem-estar humano e o nosso planeta como um todo.



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Tecnologia e Segurança: Uma Symbiose Transformadora Na Vida das Pessoas



Introdução

A tecnologia está constantemente remodelando e redefinindo a maneira como percebemos e abordamos a segurança. O mundo atual, impulsionado por inovações tecnológicas, testemunhou mudanças significativas na segurança em várias esferas da nossa vida, desde a segurança digital até a segurança nas ruas. Neste artigo, vamos explorar como a tecnologia tem transformado e aprimorado a segurança em nosso mundo.

1. Segurança Digital: Protegendo nossos Ativos Online

A segurança digital é uma das áreas mais impactadas pela tecnologia. A crescente ameaça de cibercriminosos levou ao desenvolvimento de sistemas avançados de proteção cibernética. Firewalls, antivírus, autenticação de dois fatores e sistemas de detecção de intrusões são exemplos de ferramentas tecnológicas que ajudam a proteger nossos dados e informações pessoais.

Além disso, a tecnologia blockchain oferece uma camada adicional de segurança, garantindo que as transações online sejam transparentes, à prova de adulteração e seguras.

2. Vigilância Inteligente: Prevenindo e Resolvendo Crimes

A tecnologia está redefinindo a vigilância urbana. Câmeras de segurança alimentadas por inteligência artificial (IA) são capazes de identificar comportamentos suspeitos, rostos e placas de veículos. Essa tecnologia não apenas ajuda na prevenção de crimes, mas também auxilia na identificação de criminosos e na resolução de casos.

Além disso, a tecnologia de reconhecimento facial está sendo usada em aeroportos e fronteiras para melhorar a segurança, identificando pessoas de interesse em tempo real.

3. Veículos Autônomos: Mais Segurança nas Estradas

A tecnologia está transformando o setor de transporte, com veículos autônomos que prometem tornar as estradas mais seguras. Esses veículos são equipados com sensores avançados e sistemas de IA que podem detectar obstáculos, sinais de trânsito e outros veículos, tornando as colisões menos prováveis.

Adicionalmente, sistemas de assistência ao motorista, como o controle de cruzeiro adaptativo e a frenagem autônoma de emergência, estão melhorando a segurança nas estradas para os veículos tradicionais.

4. Rastreamento em Tempo Real: Protegendo Pessoas e Ativos

A tecnologia GPS (Global Positioning System) permite o rastreamento em tempo real de pessoas e ativos. Isso é fundamental em situações de emergência, como no resgate de alpinistas perdidos ou no rastreamento de veículos roubados.

Além disso, dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes, têm recursos de rastreamento que podem ser vitais em casos de sequestro ou desaparecimento.

5. Inteligência Artificial na Detecção de Ameaças

A Inteligência Artificial (IA) está sendo usada na detecção de ameaças em locais públicos e privados. Algoritmos de IA podem analisar dados em tempo real, identificando comportamentos ou objetos suspeitos. Isso é útil em aeroportos, estádios e outros locais onde a segurança é crucial.

Além disso, a IA é usada na análise de grandes volumes de dados para prever tendências de segurança e ameaças potenciais, permitindo uma resposta proativa.

Conclusão

A tecnologia está desempenhando um papel fundamental na transformação da segurança em nosso mundo. Desde a proteção de nossos ativos digitais até a vigilância inteligente, veículos autônomos, rastreamento em tempo real e uso de IA na detecção de ameaças, a tecnologia está tornando nossas vidas mais seguras.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar avanços ainda mais significativos na segurança, criando um mundo mais seguro e protegido para todos nós.

 

 

 



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Repensando a política de tecnologia e governança para o século 21



As principais empresas de tecnologia de hoje exercem enorme influência social e política em todo o mundo, a ponto de suas ações e o conteúdo que hospedam serem frequentemente vistos como um desafio direto à soberania nacional e às normas e estruturas de poder que sustentam os estados. Em regiões e países tão variados como Europa , China , Estados Unidos , Austrália e Rússia , os governos estão propondo e – no caso da China, Rússia e Austrália – implementando regulamentos que pretendem proteger o interesse nacional impondo novas taxas sobre o maiores jogadores online. Sua eficácia em termos econômicos ou sociais é incerta, e seu impacto sobre os direitos tem sido fortemente criticado pela sociedade civil.

As revoluções industriais de qualquer tipo têm implicações reais e graves para o desenvolvimento econômico, a segurança nacional, a coesão social e os direitos humanos, e a que estamos vivenciando agora – apelidada de “ a Quarta Revolução Industrial ” pelo Fórum Econômico Mundial – apresenta riscos ainda maiores nesse sentido, dada a velocidade e a escala em que aplicativos e sistemas digitais podem ser implantados além das fronteiras tradicionais. O domínio das empresas digitais e os usos que seus serviços estão sendo feitos também estão criando riscos que vão desde fomentar o extremismo na Síria , até mudar a participação democrática no Quênia , incitar a violência genocida em Mianmar e a disseminação global de desinformação sobre saúde .

Como apontamos em nosso relatório recente , “Interoperável, ágil e equilibrado: repensando a política tecnológica e a governança para o século 21”, mudanças estruturais nas fontes e detentores do poder econômico, social e político — e as ameaças urgentes que acompanham essas mudanças — sugere a necessidade de novas formas de regulamentação e governança que garantam que valores sociais comuns sobrevivam e prosperem. Mais importante ainda, valores como justiça, inclusão e responsabilidade precisam ser consciente e cuidadosamente construídos em nossos sistemas de governança e nas próprias tecnologias para garantir que seus riscos diretos para os usuários e externalidades negativas para outros sejam bem administrados.

No passado, os governos levaram décadas após a adoção popular de novas tecnologias para avaliar as externalidades associadas e desenvolver e aplicar políticas apropriadas para mitigá-las. O automóvel tinha quase 100 anos e era responsável pela morte de mais de 50.000 americanos um ano antes de a segurança no trânsito ser levada a sério no nível federal nos Estados Unidos em 1970. No entanto, os formuladores de políticas hoje enfrentam desafios maiores do que seus antecessores, pois procuram gerenciar os impactos de tecnologias complexas e em rápida evolução que tendem a ser desenvolvidas e cuidadosamente guardadas por empreendedores. Como a ex-secretária de Estado dos EUA, Madeline Albright , coloca, “os cidadãos estão falando com seus governos usando tecnologias do século 21, os governos estão ouvindo a tecnologia do século 20 e fornecendo soluções do século 19”.

Essa lacuna geracional é difícil de superar porque três desafios críticos bloqueiam aqueles que buscam fazer políticas hoje. Uma infinidade de jurisdições e abordagens levou à fragmentação regulatória entre cidades, regiões e países, o que reduz drasticamente a utilidade da ação, ao mesmo tempo em que cria ônus para possíveis concorrentes de plataformas digitais. Os dados necessários para entender completamente a extensão dos problemas sociais são controlados pelas próprias empresas suspeitas de criá-los, deixando os formuladores de políticas com falta de dados para informar suas ações. E a confiança dos países e seus cidadãos nos serviços das mesmas empresas de tecnologia que eles gostariam de influenciar levou a menos graus de liberdade.

Como é, então, a política e a governança tecnológica do século 21 ?Essencialmente, os formuladores de políticas precisam estar equipados com um novo conjunto de ferramentas que ajudem a enfrentar esses desafios.

Primeiro, precisamos de abordagens de formulação de políticas mais transparentes e holísticas que comuniquem claramente os objetivos da política de tecnologia e identifiquem compensações nos níveis nacional, internacional e subnacional, bem como entre os grupos de partes interessadas. A penetração dos sistemas digitais em nossas vidas significa que a política de tecnologia está rapidamente se tornando “política de tudo”, com implicações críticas e diferentes para áreas tão diversas quanto resiliência de infraestrutura, segurança nacional, competitividade de mercados, coesão social, relacionamento entre cidadãos e o estado, e mesmo – como vimos recentemente – quão bem os sistemas de saúde funcionam. Diante disso, os formuladores de políticas precisam de abordagens fundamentadas e estruturadas que evitem as armadilhas gêmeas da pressa,

Dados seus prazos razoáveis ​​para consulta e sua interação com um amplo conjunto de grupos de partes interessadas, a abordagem abrangente e ponderada da Comissão Europeia para a construção da Lei de Serviços Digitais (DSA) é um passo na direção certa. Mas mais trabalho precisa ser feito na identificação e resolução de conflitos críticos e compensações que estão surgindo em propostas e emendas. Por exemplo, o Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE afirma o direito de não estar sujeito à tomada de decisão automatizada , mas as atuais propostas de DSA sobre a remoção de conteúdo censurável criarão fortes incentivos para que as plataformas digitais monitorem e avaliem continuamente o material de maneiras que muito provavelmente infringirão sobre a liberdade de expressão.

Em segundo lugar, embora seja difícil trabalhar com outras pessoas, uma política de tecnologia eficaz requer uma estreita colaboração entre as jurisdições. Os países precisam coletar e compartilhar sistematicamente as evidências de eficácia ou fracasso de diversas abordagens de políticas de tecnologia em todas as jurisdições. Para superar o desafio da falta de evidências, os países podem precisar apoiar novos processos de compartilhamento de insights sobre os algoritmos e conjuntos de dados de empresas digitais estruturalmente importantes. Investir pesadamente em padrões de tecnologia abertos e internacionais focados em questões atuais pagará o capital muitas vezes.

Aqui, é encorajador ver redes de políticas, como a rede de Centros para a Quarta Revolução Industrial do Fórum Econômico Mundial, criando espaços para que os formuladores de políticas colaborem em pilotos além das fronteiras jurisdicionais, compartilhem estruturas e dados e se baseiem em exemplos de sucesso e fracasso. Essas redes também contribuíram para o desenvolvimento de estruturas e padrões informais, como as diretrizes para aquisição de IA por autoridades públicas .

Por fim, gerenciar o impacto das tecnologias produzidas com processos de desenvolvimento ágeis requer uma mudança em direção à governança ágile. Acreditamos que uma representação mais ampla dos interesses das partes interessadas, combinada com uma dança agradável entre exploração e decisões baseadas em evidências, pode levar a uma governança mais pró-ativa e empreendedora adequada ao século XXI.

Os processos ágeis de governança vêm surgindo há algum tempo em departamentos governamentais voltados para o futuro, criando espaços para experimentação e aprendizado de políticas. Por exemplo, sandboxes regulatórios têm sido usados ​​para testar regras sobre drones e serviços financeiros inovadores . Enquanto isso, abordagens regulatórias baseadas em risco – que permitem nuances consideráveis ​​na aplicação de leis, bem como encorajam avaliações contextualmente sensíveis – estão no centro da recente proposta de regulamentação da UE que estabelece regras harmonizadas sobre inteligência artificial.

Tudo isso representa uma oportunidade, e não um fardo. A oportunidade é reformar a governança de uma forma que nos permita incorporar justiça, inclusão e responsabilidade dentro dos sistemas tecnológicos que moldam cada vez mais nossas economias e sociedades. Investir e ter sucesso nessa área pode significar que a próxima década de governança política integrará diversos valores em sistemas interoperáveis, com reguladores e cidadãos trabalhando lado a lado como parceiros recíprocos, em vez de antagonistas.

 



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A tecnologia Marvell poderia se tornar a próxima Nvidia?



Os investidores que procuram uma ação que possa crescer em um ritmo mais rápido do que a Nvidia não devem perder esta fabricante de chips.
A Nvidia ( NVDA -3,89% ) é uma das empresas de tecnologia mais populares no mercado de ações no momento, com uma capitalização de mercado de quase US$ 730 bilhões.

As ações do especialista em placas gráficas valorizaram tremendamente nos últimos cinco anos, pois a demanda por seus produtos explodiu graças à sua aplicação em vários setores, incluindo PCs para jogos (computadores pessoais), consoles de jogos, data centers e carros autônomos, entre outros.

No entanto, a recuperação do mercado de ações da Nvidia tornou-a bastante cara, com 92 vezes os ganhos posteriores e 58 vezes os ganhos futuros. A Nvidia também tem um rico múltiplo de vendas de 31. Portanto, os investidores que desejam entrar neste estoque de tecnologia quente terão que pagar um prêmio alto para comprar seu fantástico crescimento de receita e lucro.

Não seria ótimo se os investidores pudessem colocar as mãos em uma empresa que espera crescer em um ritmo mais rápido do que a Nvidia e está sendo negociada a uma avaliação mais barata? As ações da Marvell Technology ( MRVL -3,48% ) são um desses candidatos – não são apenas mais baratas que a Nvidia, mas têm potencial para superar seu par mais ilustre no longo prazo. Aqui está o porquê.

A Marvell Technology está atendendo a vários mercados em rápido crescimento
O domínio da Nvidia no espaço da GPU (unidade de processamento gráfico) e a aplicação de placas gráficas em computadores, centros de dados e carros, entre outros casos de uso, foram as forças motrizes por trás do rápido crescimento da empresa. A Marvell Technology, da mesma forma, fornece seus chips para vários mercados em rápido crescimento, como data centers, automotivo/industrial, telecomunicações, redes corporativas e consumidor.

Os chips da Marvell desempenham um papel de missão crítica nesses mercados finais. Por exemplo, a empresa permite que os operadores de data center aumentem a largura de banda, reduzam os custos operacionais e de capital, implementem aplicativos de computação de alto desempenho e aproveitem o armazenamento em rede para aumentar as eficiências de custo e desempenho.

Não é de surpreender que os chips de data center da empresa estejam saindo das prateleiras, como fica evidente nos resultados do terceiro trimestre fiscal de 2022 da Marvell, divulgados em 2 de dezembro de 2021. A receita do data center da Marvell saltou 109% ano a ano, para US$ 500 milhões no terceiro trimestre , mas vale ressaltar que o crescimento da receita do segmento foi auxiliado pela aquisição da Innovium. A receita do data center do terceiro trimestre da Marvell incluiu 25 dias de receita do Innovium, mas a empresa também apontou que o segmento também relatou um crescimento impressionante de forma independente.

A Marvell vê seu negócio de data center crescendo no futuro, já que a empresa “vem ganhando um grande número de projetos incrementais de silício otimizados para nuvem, e estes estão agora em desenvolvimento”. A Marvell também tem uma oportunidade de receita de US$ 500 milhões no negócio de armazenamento de data center para seus aceleradores de armazenamento. A empresa já conquistou sua primeira vitória de design neste espaço, e seu parceiro de fabricação já anunciou a disponibilidade de produtos usando seus aceleradores de armazenamento.

Olhando para o futuro, a Marvell vê uma adoção mais forte de seus aceleradores de armazenamento, e isso é um bom presságio para seu negócio de data center, que forneceu 41% de sua receita no último trimestre. Da mesma forma, o negócio de infraestrutura de operadora está em alta para a Marvell graças à implantação de redes 5G.

A receita do negócio de infraestrutura de transportadora, que produziu 18% da receita total, aumentou 28% ano a ano no terceiro trimestre, para US$ 215 milhões. Isso estava à frente do que a Marvell esperava por conta das implantações do 5G. Além do mais, a Marvell vê seus negócios de infraestrutura de operadora acelerando 40% ano a ano no trimestre atual, com ganhos adicionais nos cartões no futuro devido a novos ganhos de design e ganhos de conteúdo.

Chegando ao negócio de redes corporativas, que gerou 20% da receita da Marvell no último trimestre, a empresa está se beneficiando da crescente adoção de switches ethernet. A receita do segmento aumentou 56% ano a ano, para US$ 247 milhões, e a maior parte desse crescimento foi orgânica. A Marvell vê esse segmento acelerando 60% ano a ano neste trimestre, graças aos ganhos de participação de mercado e à recuperação nos gastos empresariais.

Ao todo, a Marvell vê sua oportunidade de mercado final se expandindo para US$ 30 bilhões em 2024, de US$ 20 bilhões no ano passado. Além disso, a empresa está buscando um crescimento anual de receita de 15% a 20% no longo prazo, impulsionado principalmente por seu crescimento nos mercados 5G, nuvem e automotivo.

Uma aposta melhor que a Nvidia?
Enquanto a Marvell está prometendo um impressionante crescimento de receita a longo prazo, Wall Street também está antecipando um rápido crescimento de lucros. De acordo com estimativas de consenso, os ganhos da Marvell podem aumentar a um ritmo anual de 42% nos próximos cinco anos. Para uma perspectiva, a Marvell está a caminho de terminar o ano fiscal de 2022 com ganhos de US$ 1,55 por ação, o que representaria um aumento de 68% em relação ao ano passado.

Como tal, não seria surpreendente ver os ganhos da Marvell crescerem a uma taxa tão alta nos próximos anos, especialmente considerando as oportunidades que ela está aproveitando. Se os ganhos da Marvell crescerem no ritmo que Wall Street prevê, a empresa poderá gerar ganhos anuais de quase US$ 8,95 por ação ao final do período de previsão de cinco anos.

A Marvell tem um múltiplo de ganhos futuros de 38,6. Supondo um múltiplo de lucro semelhante ao final de cinco anos, o preço de suas ações poderia saltar para US$ 345, dados os lucros projetados no final do período de previsão. Isso se traduziria em ganhos de 295% em relação ao preço de fechamento das ações da Marvell em 31 de dezembro.

Além disso, a Marvell é muito mais barata que a Nvidia, como indica o múltiplo de ganhos futuros. Além disso, é negociado a 17 vezes as vendas, o que é um desconto significativo para o múltiplo de vendas da Nvidia. Acrescente-se o fato de que Wall Street espera que os ganhos da Marvell cresçam em um ritmo mais rápido nos próximos cinco anos em comparação com o crescimento anual projetado da Nvidia de 39%, e os investidores têm razões sólidas para comprar ações da Marvell Technology – elas oferecem melhores perspectivas de crescimento em uma avaliação substancialmente mais baixa.



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Avanços rápidos em tecnologia militar



A competição EUA-China e a inovação do setor privado estão impulsionando o rápido desenvolvimento da tecnologia militar. Drones, inteligência artificial, computação quântica, lasers e robótica se tornarão muito mais comuns.

Existem duas forças que determinarão como a tecnologia emergente afetará a competição militar futura. O primeiro é a competição entre a China e os Estados Unidos. Sua grande rivalidade de poder definirá o ritmo de adoção e proliferação de tecnologias avançadas empregadas para ação militar coercitiva.

A segunda é a base industrial e de serviços do setor privado global, não apenas – ou mesmo principalmente – a indústria de defesa. Isso inclui empresas de manufatura avançada, plataformas de software e serviços, indústria espacial e fontes comerciais de novos produtos, serviços e inovações.

Esses desenvolvimentos provavelmente não irão derrubar o equilíbrio militar no curto prazo, mas irão se ampliar quando, onde e como as forças armadas combatem. As mudanças que terão maior impacto são aquelas que afetam a competição de grandes potências, incluindo a capacidade de operar em terra, mar, ar e espaço, bem como obter domínio de informações e poder de projeto.

guerra de domínio
Guerra terrestre: Para poder operar em terra, os militares precisarão melhorar sua defesa aérea. A rápida proliferação de veículos aéreos não tripulados – drones – é o fator mais premente que impulsiona esse requisito. A base global de fabricação de drones continua a se expandir rapidamente e sua implantação logo se tornará onipresente. Além disso, as nações estão obtendo maior acesso à tecnologia de mísseis de cruzeiro e balísticos, bem como aeronaves avançadas. A capacidade dos países de utilizar esses recursos está superando os meios das forças armadas de se defenderem contra eles.

Uma das áreas que se desenvolverá mais rapidamente é a defesa aérea de curto alcance, incluindo sistemas anti-drone. Sistemas de armas de energia direcionada serão implantados para esses propósitos, assim como bloqueadores eletromagnéticos avançados e sensores de última geração. Os Estados Unidos, por exemplo, planejam montar armas a laser em seus veículos blindados Stryker .

Outra área importante para a inovação são os veículos de transporte terrestre e de combate com eficiência energética e de sobrevivência. Inovações comerciais, incluindo células de combustível, baterias, veículos autônomos, materiais avançados, nanotecnologias e robótica impulsionarão amplamente o progresso nesse espaço. O Exército dos EUA, por exemplo, está desenvolvendo seu veículo de combate de última geração.

Guerra naval: a robótica e a tecnologia de drones estão impulsionando a adoção de veículos de combate de superfície e subsuperfície mais levemente tripulados, opcionalmente tripulados e não tripulados, bem como operações que combinam sistemas tripulados e não tripulados.

Esses desenvolvimentos são alimentados em parte pela importância das operações marítimas na competição de grandes potências, a proliferação de armas anti-acesso e a necessidade de operar em alcances estendidos, potencialmente a partir de bases mais austeras.

É provável que os avanços se materializem por meio de inovações que superem os obstáculos que há muito frustram a implantação de plataformas militares robustas, confiáveis ​​e passíveis de sobrevivência. Tais desafios incluem geração de energia, comunicações seguras e sistemas de engenharia capazes de operar sob as duras condições de implantações prolongadas no mar ou no fundo do mar.

A China, por exemplo, já demonstrou sua capacidade de colocar em campo a “ tecnologia de enxame ” de veículos não tripulados subaquáticos , capaz de gerenciar e coordenar vários veículos ao mesmo tempo. A China também implantou sofisticados drones subaquáticos, incluindo o Qianlong III e o planador Haiyan .

Guerra aérea: A demanda por aeronaves de elevação vertical, que podem combinar as capacidades de aviões e helicópteros, está aumentando dramaticamente por vários motivos. Por um lado, grandes avanços estão sendo feitos no setor comercial. Enquanto isso, os militares precisam cada vez mais de sistemas mais versáteis que possam operar em espaço aéreo contestado e a partir de bases austeras com apoio logístico limitado.

A demanda por elevação vertical também reflete a natureza mutável da competição de grandes potências. À medida que os EUA e a China desenvolvem sua dissuasão estratégica e convencional um contra o outro, a concorrência mudará para competições de proxy que exigirão suporte mais adaptável, bem como soluções de dominância aérea mais adequadas a sistemas avançados de elevação vertical. Há alguma evidência, por exemplo, de que a China está desenvolvendo helicópteros tiltrotor para seus porta-aviões.

Guerra espacial : Há duas razões pelas quais os desenvolvimentos tecnológicos irão acelerar a competição militar no espaço. Uma delas é a rápida expansão da indústria espacial: os custos dos veículos lançadores estão caindo, enquanto os serviços para o setor estão crescendo. Potências grandes e pequenas alavancarão o setor espacial comercial para fins militares.

O segundo fator impulsionador da tecnologia será a corrida para desenvolver veículos hipersônicos (viajando cinco vezes a velocidade do som). Esses recursos fornecerão um meio sem precedentes para colocar ativos no espaço rapidamente e implantá-los em qualquer lugar do mundo. A China e os EUA, assim como a Rússia e outros, estão buscando rapidamente o desenvolvimento de sistemas militares destacáveis. Todos esses países terão capacidades operacionais muito em breve.

Domínio da informação
A informação é a arma nuclear do século XXI. Tanto a China quanto os EUA constroem seus conceitos operacionais militares em torno do domínio da acumulação e exploração de dados, bem como do desenvolvimento de medidas para impedir que os adversários operem no domínio da informação.

Uma constelação de tecnologias alimentará essa competição. A Internet das Coisas está inundando o mundo com dispositivos digitais que coletam e distribuem dados. 5G, 6G e outros sistemas de telecomunicações estão expandindo drasticamente as habilidades para mover dados e aproximar o poder de processamento do computador das fontes desses dados. A inteligência artificial (IA, principalmente tecnologia de aprendizado de máquina) está oferecendo novos recursos significativos para o processamento de dados. A computação quântica oferece a possibilidade de avanços sem precedentes no processamento de computadores e está forçando as instituições a repensar as práticas de segurança cibernética.

A China e os EUA têm estratégias muito diferentes para alcançar o domínio da informação. A China depende da fusão civil-militar – tendo autoridade para acessar todos os aspectos do poder nacional chinês, incluindo os setores militar, acadêmico e comercial – bem como planejamento central focado em estabelecer domínio em telecomunicações, IA e computação quântica. Os EUA dependem mais da inovação e cooperação do setor privado e da rede de esforços conjuntos com aliados.

Projeção de poder
A competição global requer os meios para projetar o poder militar globalmente. Tanto os EUA quanto a China estão reformulando e desenvolvendo sua postura de força global para garantir o acesso de suas forças a qualquer teatro e a capacidade de combater o outro. Isso se tornará cada vez mais evidente tanto no Indo-Pacífico quanto no Atlântico. Ambos os países buscarão tecnologias que promovam seus meios para atingir esses fins.

As tecnologias que dão às armas precisão de longo alcance farão, sem dúvida, parte dessa mistura. O Exército dos EUA, por exemplo, está desenvolvendo artilharia terrestre com alcance de até 1.600 quilômetros. Também provavelmente colocará em campo uma nova geração de mísseis mar-costa e terra-mar em breve.

Cenários
Os EUA e a China são as maiores economias do mundo. Eles serão os mais agressivos e mais capazes de usar tecnologias comerciais para influenciar essas áreas-chave de competição no curto prazo. Eles farão isso porque ambos verão esses desenvolvimentos como cruciais para sua segurança nacional.

No curto prazo, isso provavelmente significará que, mesmo que outras nações busquem desenvolver essas capacidades militares, o equilíbrio militar global permanecerá relativamente estável. Os EUA e a China continuarão a definir o ritmo da competição militar global.



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Comercializamos uma tecnologia de captura de metano em dez anos – veja como



O metano é responsável por 16 a 20% das emissões globais de gases de efeito estufa e é mais potente em reter o calor na atmosfera do que o dióxido de carbono (consulte Nature 596 , 461; 2021 ). Mais da metade das emissões de metano vem de atividades humanas, incluindo vazamentos de refinarias, minas de carvão e aterros sanitários. Desenvolvemos um material que remove metano de fluxos de gases residuais misturados (ver, por exemplo, ref. 1).

A comercialização do nosso material levou dez anos: desde o desenvolvimento em um laboratório químico (2011−18), passando pela comprovação de sua eficácia em uma usina de gás de mina de carvão (2018−21), até a fabricação e início da comercialização (2019−21).

Parece muito tempo, mas na verdade é rápido. Em nosso campo de química industrial, muitas vezes leva até 20 anos para que um produto saia do laboratório e chegue ao mercado. A maioria dos protótipos falha no primeiro obstáculo – obter o apoio da indústria. As patentes duram apenas 20 anos, tornando-se uma corrida contra o tempo.

O mundo precisa urgentemente de novas tecnologias para evitar as mudanças climáticas. Infelizmente, há pouca orientação para ajudar os acadêmicos na jornada de comercialização e através de território desconhecido nos mundos corporativo e jurídico, enquanto fazem malabarismos com os requisitos da carreira universitária ao longo do caminho.

Para estimular outros, compartilhamos aqui nossas lições para acelerar a tradução de tecnologia. Além de ser um produto empolgante, ele precisa de tempo, dinheiro, gerenciamento de negócios e colaboração em vários setores. A identificação clara da posição de mercado do produto, a colaboração estratégica com os principais parceiros e o acesso a excelentes capacidades de fabricação e engenharia tornam uma nova tecnologia mais propensa a cruzar a linha de chegada.

Identifique o produto
Comece com as perguntas dos ‘5W’: o que é o produto, quem são os clientes, quais são as tecnologias concorrentes, qual é o valor econômico do produto e quais são seus impactos sociais e ambientais. As respostas irão direcioná-lo para as indústrias certas, fontes de financiamento e mensagens de marketing. Aborde quaisquer problemas levantados em paralelo.

Nosso produto é um novo tipo de material adsorvente (zeólitas líquidas iônicas; ILZs) 1 que captura o metano com eficiência. Ele contorna um problema que desafia os químicos há décadas – separar o metano do nitrogênio no ar. Os dois gases têm tamanhos de moléculas, pontos de ebulição e características reativas semelhantes.

Na descoberta, não era óbvio como nosso material seria usado. A serendipidade desempenhou um papel. A KGL mudou de emprego em 2012 para estudar processamento de gás natural (com EFM) na University of Western Australia em Perth. Trabalhamos em um projeto para reduzir as emissões de metano dos fluxos de ventilação de usinas de gás natural liquefeito. Os materiais ILZ pareciam um bom ajuste. E os clientes-alvo ficaram claros: refinarias de gás natural liquefeito, usinas de enriquecimento de gás de carvão e aterros sanitários, bem como instalações de produção de biogás renovável.

Nós nos concentramos primeiro nos clientes que colheriam os maiores benefícios de testar nossa tecnologia pelo menor custo. As grandes usinas de gás natural liquefeito eram muito complexas. As minas de carvão chinesas se encaixavam no projeto. Em 2014, o gás natural era barato e abundante no Ocidente, mas muito procurado na China. E a China fornece a maior parte das matérias-primas para adsorventes. Pesquisadores que comercializavam materiais catalisadores porosos chamados estruturas metal-orgânicas 3 também começaram visando instituições de pesquisa de pequena escala, em vez de grandes fábricas de produtos químicos.

Em seguida, precisávamos enfrentar a concorrência. O tratamento de metano é um campo em rápida evolução. Existem muitas opções para o tratamento de misturas de metano de baixo teor. Cada um tem prós e contras. Os geradores de gás para energia Lean-burn são portáteis e simples, mas têm baixo rendimento. Os oxidantes catalíticos e térmicos funcionam bem em fluxos diluídos de gases, mas desperdiçam energia térmica. Carvões ativados são baratos, mas lutam para separar metano e nitrogênio. Nossos ILZs são mais seletivos, mas ainda tínhamos que maximizar seu desempenho — controlando a forma e o tamanho das partículas para maximizar a quantidade de material ILZ que caberia dentro dos recipientes industriais usados ​​para capturar o metano.

O preço é um desafio para qualquer nova tecnologia. Em última análise, um preço é definido pela estimativa do valor marginal que uma tecnologia pode oferecer a um cliente, em relação às opções convencionais, compensado pelo risco para o cliente de fazer algo novo. O custo de produção pode ser alto no início quando há uma cadeia de suprimentos imatura. Custos diretos (mão de obra, materiais, armazenamento, transporte e utilidades) e despesas indiretas (vendas, marketing, financiamento, impostos, depreciação e patenteamento) devem ser contabilizados.

Em cada etapa, é importante ouvir o que dizem os clientes, parceiros e outras partes interessadas. O produto pode não ser o que o mercado precisa agora; o modelo de negócios pode não ser lucrativo. No nosso caso, vendemos soluções avançadas de engenharia junto com os materiais como um pacote para aumentar o lucro — semelhante à forma como os fabricantes de impressoras ganham dinheiro extra vendendo cartuchos de tinta.

Os impactos ambientais devem ser considerados, como toxicidade do material, gerenciamento de resíduos e pegadas de carbono. Nossos materiais podem ser usados ​​por 8 a 20 anos, após os quais são aquecidos e reciclados ou enterrados. Esse custo de descarte é então comparado com os benefícios ambientais do uso do material. Uma tonelada de ILZ pode capturar cerca de 40 milhões de toneladas de gases de efeito estufa equivalentes a CO 2 durante sua vida útil.

As respostas às perguntas dos ‘5W’ podem mudar durante a jornada, à medida que a tecnologia e a cadeia de suprimentos se desenvolvem. Reúna dados para definir as respostas com mais precisão. Fique de olho nas mudanças globais, em tecnologia, economia e política.

Proteja a propriedade intelectual
Uma patente confere o direito legal de fabricar, usar e vender uma tecnologia por um período de tempo, geralmente 20 anos (como, por exemplo, nos Estados Unidos, China e Europa). Exclui outros de fazê-lo naquele momento. Os segredos comerciais são uma alternativa às patentes para proteger a propriedade intelectual. Isso exige que você evite divulgar as principais etapas de fabricação, de modo que sejam difíceis de serem seguidas por outras pessoas. Na prática, uma mistura de abordagens pode ser usada. Começamos confiando em segredos comerciais, mas implantamos várias patentes à medida que avançávamos.

 

 



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Mercado de tecnologia de RH interrompido: a experiência do funcionário agora é o núcleo



Durante décadas, as empresas adotaram a tecnologia de RH começando pelo “núcleo”. Esse “núcleo” sempre foi considerado o sistema de folha de pagamento, HRMS (sistema de registro de funcionários) e infraestrutura fundamental, geralmente chamada de HCM.

As empresas selecionam esses sistemas principais primeiro, gastam milhões a dezenas de milhões de dólares para implementá-los e, em seguida, “colocam outras ferramentas no topo”. Esses sistemas centrais de registro são considerados arquiteturais: eles formam a arquitetura básica e fundamental para as centenas de bilhões de dólares gastos em aplicativos, sistemas e ferramentas de funcionários.

Bem, eu gostaria de argumentar que isso agora mudou. Embora os principais sistemas HCM sejam necessários para administrar uma empresa, eles não são mais o centro de gravidade que já foram. As camadas superiores, que descrevo como Experiência do Funcionário e Sistemas de Inteligência de Talentos , são ainda mais importantes.

Tenha paciência comigo enquanto tento explicar.

Se você voltar ao mundo da tecnologia das décadas de 1970 e 1980, a maior inovação em TI foi a invenção do ERP. ERP, ou Enterprise Resource Planning, foi um esforço de pioneiros como SAP e outros para integrar finanças, manufatura, cadeia de suprimentos e outros sistemas de back-office em uma solução de ponta a ponta.

A ideia do ERP, que agora é bem compreendida, é que as empresas precisam de um conjunto integrado de sistemas financeiros e operacionais para gerenciar produtos, fornecedores, vendedores, finanças e resultados. Esses sistemas, que agora são amplamente vendidos pela Oracle, Workday, SAP e centenas de outros fornecedores, tornaram-se a “espinha dorsal financeira e operacional” de nossas empresas.

E tudo isso funcionou. Naquela época, quando a maioria das empresas vendia produtos e serviços em modelo industrial, precisávamos saber quantos widgets envolviam cada montagem, quanto custava cada um e qual fornecedor fornecia. Portanto, todas as grandes corporações, de companhias de petróleo a fabricantes de automóveis, adotaram o ERP.

Mais tarde, os fornecedores de software tentaram aplicar esse modelo ao RH. Pioneiros como a PeopleSoft perceberam que os ERPs simplesmente não estavam lidando bem com RH e funcionários, então criaram um mercado para HCM.

Inicialmente, o HCM tratava de folha de pagamento, manutenção de registros de funcionários e arquitetura de cargos. Então implementamos essas coisas e modelamos nossas empresas em torno da hierarquia. Mas, apesar do melhor esforço dos fornecedores de ERP, o sistema HCM não foi suficiente. Porque? Porque o modelo original de ERP não foi pensado para pessoas.

Um parafuso ou conjunto tem um custo fixo e, embora possa depreciar, seu valor não muda com o tempo. As pessoas, por outro lado, estão em constante crescimento e mudança, então precisávamos de um sistema que pudesse gerenciar habilidades, planos de carreira, planos de sucessão e todos os tipos de investimentos piegas e não lineares em pessoas. Uma pessoa não é como um widget e um trabalho não é um produto: não podemos simplesmente colocar um “custo” neles, então o modelo de ERP para HCM não funcionou bem.

Então, o que aconteceu? Fornecedores e compradores começaram a adicionar todos os tipos de ferramentas de valor agregado. Sistemas de gerenciamento de aprendizado, sistemas de rastreamento de candidatos, sistemas de avaliação e agora ferramentas de inferência de habilidades e engajamento de funcionários. Nenhum deles realmente tinha uma “casa” no ERP, então cada um deles se tornou um sistema de registro independente.

Onde isso deixa o HCM, o sistema central de registro?

HCM foi construído em um modelo industrial

Bem, a pilha de soluções mudou. O sistema HCM, uma vez que tende a tratar funcionários e cargos como objetos, é construído em famílias de cargos (ou seja, Finanças, TI, vendas), níveis hierárquicos de cargos e dezenas de milhares de cargos, descrições de cargos e modelos de competências de cargos. O conceito de “equipe de projeto”, “trabalhador de meio período” ou mesmo “trabalho temporário” não se encaixava muito bem.

E fica ainda mais complicado. Quando você se muda para um novo país, passa por novas regras regulatórias ou adquire uma empresa, você acaba com outro sistema. Então, hoje, à medida que proliferamos esses sistemas, as empresas têm regras de negócios e arquiteturas de trabalho em toda a empresa.

Idealmente, gostaríamos de ter um único “sistema de registro”, mas, na realidade, os dados estão em vários lugares. Poucas empresas têm uma boa visão de sua força de trabalho contingente ou temporária. (A Workday adquiriu recentemente a VNDLY para ajudar os clientes a enfrentar esse desafio.) A maioria das empresas tem muitas descrições e cargos que não são mais usados. E quase toda empresa tem muitos níveis de trabalho, muitas equipes e projetos entre domínios que não estão no sistema e desafios intermináveis ​​para descobrir coisas como habilidades, progressão, mobilidade de carreira e outras “coisas não lineares”. Cada um desses novos objetos fica em outro sistema, tornando o “núcleo” real uma rede de aplicativos.

A propósito, esses ativos “não lineares” são os mais importantes de todos. Embora seja bom saber quantas pessoas temos (o que nem sempre é fácil de descobrir), é muito mais valioso saber quais habilidades temos, quanto conhecimento possuímos e como nosso pessoal está se movendo, progredindo, e desempenho no trabalho. Nenhuma dessas “coisas moles” foi projetada no ERP, então temos que comprar outras ferramentas ou encontrar um sistema que resolva isso com sua arquitetura.

Claro, Workday, SAP e Oracle estão trabalhando nisso: cada um deles tem nuvens de habilidades, ferramentas de carreira, plataformas de jornada e mecanismos de inferência emergentes. A Workday tem mais de 1100 clientes usando sua nuvem de habilidades e adquiriu a Peakon em 2021 como parte da estratégia EX da empresa. A SuccessFactors HXM é construída sobre um novo modelo de pessoas e agora está adotando um novo modelo de pessoas que inclui humor, estilos de aprendizado e outras características de crescimento pessoal. E o Oracle HCM Cloud é desenvolvido com base em habilidades essenciais.

E é exatamente este o meu ponto: o mercado de tecnologia de RH mudou. As camadas no topo (os Sistemas de Inteligência de Talentos e Experiência do Funcionário ) agora são o núcleo.

Agora eu me encontro regularmente com Workday, Oracle, SAP e muitos provedores de HCM e não estou minimizando a importância do que eles fazem. Seus sistemas desempenham um papel vital e essencial nos negócios, e toda empresa precisa de um HCM para operar. Mas a maior parte do valor agregado nos próximos anos está ocorrendo no topo da pilha.



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Impostos sobre criptomoedas não podem parar a festa em Portugal



A vista de Lisboa
Após meses de especulação, Portugal disse que começará a tributar ganhos de curto prazo sobre ativos digitais no próximo ano. É um movimento notável, principalmente para um país tido como amigo do setor. Então, qual foi a reação da comunidade cripto que floresceu no país do sul da Europa? Tudo bom.

Os lucros obtidos com ativos digitais mantidos por menos de um ano serão tributados a uma taxa de 28%, enquanto as criptomoedas mantidas por mais tempo serão isentas de impostos, de acordo com o plano orçamentário de 2023 do país. As autoridades também tratarão os ganhos da emissão de criptomoedas e operações de mineração como receita tributável.

A nova política acabará efetivamente com o status de Portugal como um paraíso fiscal cripto na Europa. Ele ganhou essa distinção principalmente porque o país carecia de legislação tributária para o espaço criptográfico. Agora, depois de colocá-lo em prática, as legiões de nômades criptográficos que chegaram à pequena nação ibérica nos últimos anos estão levando a sério.

Apaixonado por Portugal
A população residente estrangeira do país aumentou 40% na última década

Em uma reunião semanal de cripto em um telhado em Lisboa, algumas pessoas até elogiaram a mudança, dizendo que ela fornece um conjunto claro de regras para um setor amplamente não regulamentado e oferece maior segurança para os investidores. Para Pedro Borges, fundador da CriptoLoja, primeira exchange cripto de Portugal, também é um sinal de que a cripto está se tornando mais popular em um país onde alguns bancos se recusaram a fazer negócios com corretoras de criptomoedas.

“Estou extremamente feliz”, disse Borges em entrevista por telefone. “É um passo positivo. Espero que alguns bancos parem de tratar alguns de nós como traficantes de drogas.”

As novas regras são resultado de um estudo comparando a legislação cripto em vários outros países europeus, disse o governo. A Alemanha, por exemplo, também cobra impostos apenas sobre ganhos de cripto mantidos por menos de um ano. Além disso, o secretário de Estado para Assuntos Fiscais de Portugal, António Mendonça Mendes, diz estar confiante de que seu país continuará sendo uma das nações mais amigas das criptomoedas da Europa.

Portugal ainda tem a maioria das coisas que os investidores criptográficos e as startups precisam para florescer : um aspirante a cenário tecnológico, custo de vida acessível, ótima conectividade com a Internet e até mesmo um visto para nômades digitais . Adicione cerca de 300 dias de sol por ano, muito surf e incentivos fiscais para residentes estrangeiros. Não é de admirar, então, que as dezenas de aficionados por criptomoedas que se reuniram no bar da cobertura Go A Lisboa na capital portuguesa na semana passada não planejam ir a outro lugar. Pelo menos por enquanto…

Mapeando
Busto de propriedade no metaverso
Os preços de terras virtuais em mundos baseados em blockchain como Decentraland e The Sandbox despencaram junto com o resto do mercado de criptomoedas

Ouvindo-os
“Acho que me empolguei demais interagindo com outras pessoas no Crypto Twitter… Acho que, em retrospecto, eu deveria ter me mantido em um padrão mais rigoroso.”



Conhecimento, Notícias, Tecnologia

Quando a tecnologia torna a música mais acessível



Na Grã-Bretanha e na Irlanda, uma série de projetos recentes mostra as ricas possibilidades quando a deficiência e a neurodiversidade são consideradas no processo criativo.

Enquanto o público do Cafe OTO, um local aqui, se acomodava para ouvir Neil Luck apresentar sua ambiciosa nova peça, “Whatever Weighs You Down”, sorrisos confusos piscaram em muitos rostos.

As apresentações da noite já apresentavam uma seleção intrigante de tecnologias musicais, incluindo luvas com sensores, software de conversão de texto em fala e gravações de cantos de pássaros processados ​​por inteligência artificial.

Então, quando Luck se lançou em um estudo de baixa tecnologia, inflando ruidosamente um balão enquanto ofegava em um microfone, os membros da platéia não puderam deixar de rir.

Um humor negro pontuava “ Whatever Weighs You Down ”, uma bizarra e violenta obra de 40 minutos para piano, vídeo, eletrônica e luvas com sensor. Foi a peça central de uma noite que apresentou trabalhos feitos com Cyborg Soloists , um projeto plurianual de 1,4 milhão de libras (US$ 1,6 milhão), liderado pelo pianista e compositor Zubin Kanga, para promover a produção musical interdisciplinar por meio de novas interações com a tecnologia.

“Whatever Weighs You Down” é um dos vários trabalhos experimentais que estrearam recentemente na Grã-Bretanha e na Irlanda que mostram as ricas possibilidades musicais quando a deficiência e a neurodiversidade são incorporadas ao processo criativo. Esses trabalhos também apontam para tecnologias recém-desenvolvidas como ferramentas maleáveis ​​para expressar diversas perspectivas na música experimental e como potencialmente permitindo maior acessibilidade à composição, que tradicionalmente tem sido um mundo rarefeito e exclusivo.

Nos últimos anos, uma atenção crescente tem sido dada, particularmente na Grã-Bretanha, para tornar a música clássica mais acessível. Isso inclui a adoção generalizada das chamadas apresentações descontraídas em salas de concerto – onde o público pode fazer barulho – e a criação de conjuntos profissionais para músicos com deficiência, como o BSO Resound , parte da Orquestra Sinfônica de Bournemouth, e a Paraorchestra , que está sediada em Bristol, Inglaterra.

Para “Whatever Weighs You Down”, Luck trabalhou em estreita colaboração com a artista performática surda Chisato Minamimura, que na peça apareceu em uma tela de vídeo e usou a linguagem de sinais para recontar seus próprios sonhos sobre queda, um dos principais temas do trabalho de Luck.

Em “Whatever Weighs You Down”, Minamimura queria expressar uma perspectiva surda sobre som e música. “Tenho perda auditiva, mas posso sentir coisas – posso sentir sons”, disse ela em uma recente entrevista em vídeo por meio de um intérprete. As oficinas para desenvolver a peça envolviam Minamimura respondendo às vibrações onde quer que as encontrasse: pressionando todo o corpo contra a tampa do piano, sentindo a parte inferior da caixa de ressonância e até mordendo as cordas de certos instrumentos.

À medida que a performance de “Whatever Weighs You Down” chegava ao fim, ela atingiu uma semi-síntese impressionante. Na tela, os gestos de Minamimura espelhavam os movimentos das mãos de Kanga no palco. Ambos os performers forneciam uma espécie de acompanhamento um para o outro, experimentado de maneiras totalmente diferentes pelos membros do público, dependendo de sua relação com o som.

“Tradicionalmente, a música é ouvida apenas no sentido auditivo”, disse Minamimura, “mas, é claro, podemos ver alguém tocando piano ou flauta. Para mim, tecnologia significa incorporar um filme, recursos visuais ou um sentimento geral de outra coisa; estamos adicionando mais experiências sensoriais para o público.”

Criar música que incorpore experiência multissensorial é apenas uma das áreas exploradas pela Cyborg Soloists. O projeto, apoiado pelo UK Research and Innovation Future Leaders Fellowship, financiado pelo governo, também envolve novos tipos de interações visuais, incluindo realidade virtual, a criação de novos instrumentos digitais e o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina.

A próxima fronteira para Kanga, disse ele, é encontrar uma maneira de traduzir a atividade cerebral das tampas do eletroencefalograma em som. E na Irlanda, uma instalação recente explora um processo semelhante.

O artista visual Owen Boss descreveu a primeira vez que ouviu a reprodução sônica de uma convulsão cerebral como “um momento absolutamente extraordinário”, descrevendo “um som de baixo muito grave, meio rítmico, que simplesmente emerge nessas arrebatadoras e intensas ruídos graves que entram e saem.”

Os arquivos de som foram criados por Mark Cunningham, professor de neurofisiologia da epilepsia no Trinity College Dublin, que analisou lascas de tecido cerebral removido que haviam passado por um processo que simulava uma convulsão. Ele traduziu a análise em código binário e depois em som. Inspirado por essas reverberações profundamente dissonantes e pela própria experiência de sua família, Boss começou a montar uma instalação, “ The Wernicke’s Area ”, que leva o nome da parte do cérebro envolvida na compreensão da fala. A instalação está em exibição no Museu Irlandês de Arte Moderna.

Em 2014, a esposa de Boss, Debbie Boss, fez uma cirurgia para remover um tumor cerebral. O procedimento foi bem-sucedido – o tumor foi removido da área de Wernicke em seu cérebro – mas houve alguns efeitos colaterais: a ex-soprano desenvolveu epilepsia e agora também tem dificuldades de comunicação.

Com a permissão de sua esposa, Boss e a compositora Emily Howard criaram o que ele chama de “um retrato de Debbie”, uma obra multimídia que inclui detalhes dos diários que ela mantinha sobre seus ataques, imagens de seu cérebro, trechos distorcidos de sua ária favorita de Handel e uma variedade de música eletroacústica extraída de dados produzidos por convulsões cerebrais induzidas artificialmente.

Para todos os envolvidos, a primeira apresentação de “The Wernicke’s Area” foi uma experiência extremamente emocionante, principalmente para a família Boss. Debbie Boss ficou emocionada “vendo as pessoas fazerem o que ela não podia mais fazer”, disse seu marido. No entanto, como ela não estava diretamente envolvida na formação do trabalho, há uma pequena distância da “Área de Wernicke”.

A experiência vivida desempenha um grande papel na obra da compositora Megan Steinberg, que coloca praticantes neurodiversos e deficientes em todos os aspectos do processo criativo.

“Outlier II” de Steinberg, criado com o conjunto Distractfold e os artistas Elle Chante e Luke Moore, explora, em forma musical, como a inteligência artificial, ou IA, pode excluir pessoas com deficiência ao desenvolver uma compreensão generalizada da experiência humana. “Outlier II” envolve uma melodia gerada por IA que se generaliza ao longo do tempo, perdendo gradualmente as nuances antes de ser interrompida por uma série de improvisações baseadas no acaso.

Steinberg considerou a acessibilidade desde o início do processo criativo e produziu partituras adaptadas às necessidades de cada artista.

“Isso é tão raro em ambientes artísticos”, disse Chante, uma vocalista com Síndrome de Ehlers-Danlos hipermóvel, uma condição que afeta suas articulações. “Normalmente, é como, ‘Oh, nós temos essa coisa e queremos que seja acessível.’ Aqui é, ‘Queremos ser acessíveis, e aqui está esta peça que estamos tentando criar.’ E isso fez uma diferença gigantesca.”

Projetos como esses também produzem músicas que são mais representativas da amplitude da experiência humana, de acordo com Cat McGill, chefe de desenvolvimento de programas da Drake Music, uma instituição de caridade artística focada em música, deficiência e tecnologia. Esses projetos “nos forçam a desafiar nosso pensamento sobre deficiência e neurodiversidade”, escreveu ela em uma entrevista por e-mail.

“Se abordarmos uma situação com a suposição de que cada indivíduo tem uma contribuição única a fazer, em vez de sentir que precisamos corrigi-los”, acrescentou McGill, “aceitamos as diferenças como uma parte natural da humanidade”.



Conhecimento, Notícias, Tecnologia

Lançamento dos serviços de tecnologia Net Zero



O Net Zero Technology Center (NZTC) anunciou o lançamento de seu negócio Net Zero Technology Services.

A nova oferta fornecerá ao setor de energia e aos investidores insights e previsões sobre as tecnologias net zero atuais e emergentes, ajudando as organizações a alavancar a tecnologia para navegar e acelerar sua jornada para net zero.

O NZTC foi criado em 2017 como parte do Acordo da Região da Cidade de Aberdeen (ACRD), com £ 180 milhões de financiamento do governo do Reino Unido e da Escócia para ser o centro de tecnologia para o setor de energia do Mar do Norte. Desde a sua criação, o Centro tem estado na vanguarda do desenvolvimento e implantação de tecnologia, garantindo sua reputação como visionário e pioneiro em inovação disruptiva. A estratégia de criação de um negócio comercial independente, exclusivo do financiamento do ACRD, baseia-se no grande sucesso do Centro e fornece uma fonte adicional de financiamento para as atividades globais de inovação do NZTC.

Duas novas soluções são introduzidas com o lançamento, Technology Roadmapping e Technology Due Diligence. A solução Technology Roadmapping fornece às organizações plantas e ativos de alta emissão de carbono uma visão e previsão incomparáveis ​​de tecnologias comprovadas, emergentes e futuras em energia com zero emissões, queima de rotina zero, ventilação e emissões fugitivas. Ele determina quais tecnologias inovadoras podem ser adotadas e implantadas em todos os ativos para ajudar a atingir as metas de descarbonização.

O Technology Due Diligence fornece insights para ajudar os investidores a tomar melhores decisões de investimento em tecnologia; verificar a legitimidade da tecnologia, seu verdadeiro nível de prontidão tecnológica, lacunas na prontidão e escalabilidade e quão investível é.

As novas soluções já estão sendo utilizadas ativamente pela indústria e investidores, com vários pilotos de sucesso em andamento e escopos de Due Diligence de Tecnologia entregues.

“Este é um momento emocionante para a NZTC, pois expandimos nossa oferta e capacidade com o lançamento dos Serviços de Tecnologia Net Zero e suas soluções associadas. Estamos respondendo à demanda do mercado com organizações que solicitam informações específicas sobre inovação tecnológica. Para a indústria, a descarbonização das operações e o entendimento da viabilidade e prontidão da tecnologia são complexos. Reduzimos essa complexidade ajudando os proprietários de ativos a alavancar a tecnologia e os investidores a eliminar as suposições e os riscos de seu próximo investimento em tecnologia. Estamos imersos em tendências de inovação e tecnologia e com isso trazemos insights incomparáveis”, disse Luca Corradi, diretor de Serviços de Tecnologia Net Zero.

“O lançamento de hoje é uma conquista significativa para a NZTC à medida que desenvolvemos nossa estratégia e modelo operacional para abranger uma oferta de serviços muito mais ampla. Fornecendo às organizações insights que serão inestimáveis ​​para suas operações e decisões de investimento, nosso novo negócio de Serviços de Tecnologia se baseia na ampla experiência que a NZTC desenvolveu e aprimorou nos últimos cinco anos”, acrescentou Colette Cohen, CEO do Net Zero Technology Centre.

“O Centro de Tecnologia Net Zero está desempenhando um papel importante na transição para uma indústria de energia líquida zero acessível. O lançamento de hoje marca um marco importante no desenvolvimento do centro, refletindo sua crescente reputação e conexões no setor de energia. Isso demonstra o potencial do NZTC de continuar causando impacto além do Acordo da Região da Cidade de Aberdeen, do qual recebeu £ 90 milhões em investimento do governo escocês”, afirmou o ministro de negócios do governo escocês, Ivan McKee.

“Foi fantástico ver soluções tecnológicas inovadoras e acessíveis desenvolvidas e implantadas pelo Net Zero Technology Center nos últimos cinco anos, levando-nos um passo mais perto da entrega de uma economia net-zero. O lançamento desses novos serviços mostra a importância de o investimento de £ 90 milhões do governo do Reino Unido na aceleração da transição energética, trazendo novos empregos para a região a longo prazo”, concluiu o ministro do governo britânico para a Escócia, David Duguid.



Notícias, Segurança, Tecnologia

Twitter tenta acalmar funcionários à medida que acordo com Elon Musk se aproxima



O Twitter está tentando acalmar os medos dos funcionários, já que a iminente aquisição da empresa por Elon Musk alimenta preocupações sobre uma revisão sísmica do serviço de mídia social – mas suas garantias podem ir tão longe.

Durante meses, a aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões por Musk agitou os 7.500 funcionários da empresa, enquanto o bilionário fazia pronunciamentos sobre como mudaria o serviço e depois tentava desistir do acordo. Agora, com sua aquisição de volta nos trilhos e programada para fechar até a próxima sexta-feira, a inquietação dentro da empresa se intensificou.

Os temores dos funcionários foram alimentados na quinta-feira, quando o Washington Post informou que Musk planejava cortar a equipe do Twitter em até 75% nos próximos meses, reduzindo sua força de trabalho para pouco mais de 2.000 pessoas. Os trabalhadores também estão preocupados sobre como sua remuneração pode mudar quando Musk transformar a empresa de uma empresa de capital aberto em uma privada, disseram cinco funcionários que não estavam autorizados a falar publicamente.

Na quinta-feira, o Twitter tentou acalmar algumas das preocupações. Em um memorando aos funcionários após o relatório de cortes de empregos, Sean Edgett, o conselheiro geral, disse que não havia planos para demissões.

“Não temos nenhuma confirmação dos planos do comprador após o fechamento e recomendamos não seguir rumores ou documentos vazados, mas aguardar os fatos de nós e do comprador diretamente”, escreveu ele. O memorando foi relatado anteriormente pela Bloomberg.

O que quer que o Twitter faça para tranquilizar seus funcionários pode não ser suficiente. Uma vez que Musk – um famoso empresário mercurial – conclui o acordo para a empresa, ele pode fazer quase tudo que quiser com a empresa. E ele indicou que planeja fazer grandes mudanças.

Musk disse que quer mais liberdade de expressão na plataforma e que permitirá que o ex-presidente Donald Trump, que foi impedido de participar do serviço, volte a twittar. Musk, que criticou publicamente os executivos do Twitter, também disse que planeja adicionar mais serviços de assinatura ao Twitter e cortar alguns empregos enquanto atrai mais usuários para o serviço.

Na sexta-feira, o negócio parecia estar se aproximando da linha de chegada. Os bancos de investimento que comprometeram US$ 12,5 bilhões para financiar a aquisição do Twitter por Musk continuam trabalhando para finalizar esses compromissos antes do prazo de 28 de outubro, disse uma pessoa com conhecimento da situação. Os conselheiros de Musk também estão compartilhando sua análise financeira da empresa com os investidores, disse a pessoa.

Assim que o acordo for fechado, Musk deverá administrar o Twitter com um orçamento enxuto. O bilionário, que também supervisiona a montadora elétrica Tesla e a empresa de foguetes SpaceX, está pegando mais de US$ 12 bilhões em empréstimos para financiar a aquisição do Twitter, o que o coloca em risco por pagamentos caros. Os investidores que estão contribuindo com mais de US$ 7 bilhões em patrimônio para a compra também esperam retornos.

Musk, que está pagando US$ 54,20 por ação pelo Twitter, deixou claro que acha que está pagando demais pela empresa, já que suas ações caíram nos últimos meses. “Obviamente, eu e outros investidores estamos pagando demais pelo Twitter agora”, disse ele na quarta-feira durante uma teleconferência de resultados trimestrais da Tesla.

Um porta-voz da equipe jurídica de Musk se recusou a comentar. O Twitter se recusou a comentar.

Dentro do Twitter, os funcionários estão no fio da navalha desde que Musk se tornou o maior acionista da empresa este ano. As preocupações sobre sua propriedade foram agravadas pelo estado dos negócios do Twitter, que tem sido inconsistente.

No início deste ano, o Twitter considerou medidas de corte de custos, incluindo não substituir funcionários que saíram por causa de atritos e pequenas rodadas de demissões, disseram duas pessoas com conhecimento dos planos. Nos últimos meses, o Twitter cortou custos agressivamente ao congelar as contratações para a maioria dos empregos e reduzir seus imóveis.

Os trabalhadores também estão preocupados com o fato de Musk não continuar a compensá-los como planejado, disseram cinco funcionários. Sob os termos do acordo, Musk concordou em continuar pagando aos funcionários do Twitter seus salários e benefícios comparáveis ​​por um ano. Mas sua compensação de capital mudará.

Atualmente, os funcionários do Twitter recebem concessões regulares de ações da empresa, que são ganhas ao longo do tempo com base em seus contratos de trabalho. Mas, com o planejamento de Musk de tornar a empresa privada e as ações do Twitter serem retiradas da lista, essas doações devem ser substituídas por dinheiro. As ações que os funcionários já ganharam serão pagas pelo preço que Musk concordou em pagar pelo Twitter.

Alguns funcionários disseram estar preocupados com o fato de Musk não honrar esse acordo, já que ele mudou repetidamente de ideia sobre o acordo. Para lidar com as preocupações, o Twitter criou um documento interno para responder a perguntas sobre como a remuneração em ações pode mudar sob Musk, disseram três pessoas com conhecimento do assunto.

Nos canais internos do Slack, os funcionários tentaram aconselhar uns aos outros sobre como gerenciar suas finanças durante o processo de fusão, disseram três pessoas familiarizadas com as conversas. Alguns foram aconselhados a baixar seus contratos de ações caso Musk tente excluir ou alterar os acordos, disseram eles.

A incerteza sobre o pagamento causou atrito entre os funcionários do Twitter e os executivos da empresa, disseram três funcionários. Isso porque os principais executivos devem receber pára-quedas de ouro no valor de milhões se Musk os demitir.

Parag Agrawal, executivo-chefe do Twitter, deve receber mais de US$ 60 milhões em dinheiro e ações se Musk o demitir. Outros altos executivos podem ganhar mais de US$ 20 milhões. Em resposta às perguntas dos funcionários sobre os pagamentos dos executivos, a administração do Twitter disse que esses pagamentos aos executivos são rotina nas aquisições.

Alguns funcionários do Twitter disseram que esperavam pelo menos estar empregados até 1º de novembro, quando muitos estão programados para receber sua próxima concessão de ações e parcela de ações ou compensação em dinheiro.

Outros funcionários responderam à perspectiva de demissões com humor negro, brincando sobre como poucas pessoas ficariam trabalhando na empresa depois que Musk assumiu o controle.

“Bombeado para o nosso 2023 em todas as mãos”, twittou um funcionário do Twitter, referindo-se a uma reunião em toda a empresa. Ele incluiu um vídeo de apenas quatro pessoas dançando.



Conhecimento, Notícias, Tecnologia

Tecnologia de tela sensível ao toque de nova geração que permite sentir a textura das imagens



Guwahati: Pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia Madras desenvolveram uma nova tecnologia de tela sensível ao toque através da qual o usuário pode sentir a textura das imagens enquanto o dedo desliza pela superfície da tela sensível ao toque.

As telas de toque existentes só podem detectar a localização de um toque.

 

Chamado de ‘iTad’, para display ativo de toque interativo, é a próxima geração em tecnologia de display de toque.

Usando o software, os pesquisadores podem criar texturas diferentes, como bordas nítidas e texturas ricas que variam de suaves a arenosas. Isso dá vida a um novo nível de interação em superfícies físicas lisas.

Não há partes móveis no iTad. Em vez disso, um sensor multitoque integrado detecta o movimento do dedo e ajusta a fricção da superfície usando o software. Ao controlar os campos elétricos por meio de um fenômeno físico conhecido como ‘eletroadesão’, o software modula o atrito localmente à medida que os dedos do usuário percorrem um plano suave.

A pesquisa foi liderada pelo Prof. M. Manivannan , CoE em Realidade Virtual e Háptica , Departamento de Mecânica Aplicada, IIT-Madras.

A Merkel Haptics , uma start-up incubada no IIT-Madras Research Park, vem trabalhando com os pesquisadores para levar a tecnologia adiante.

 

Destacando o impacto que esta tecnologia pode ter em aparelhos eletrônicos, o professor M Manivannan, do departamento de mecânica aplicada do IIT-Madras, disse: “Esta é a era do iTad. Essa tecnologia pode levar a experiência de compra online para o próximo nível. Podemos tocar e sentir os produtos antes de comprar nas plataformas de e-commerce. Cerca de 30 por cento dos retornos às compras online são devidos à incompatibilidade da experiência do usuário. A experiência deles é diferente olhando as imagens online.”

PV Padmapriya, CEO da Merkel Haptics, disse: “O protótipo da Touchlab pode ser transformado em produto em um ano. Nosso objetivo é fazer um pequeno dispositivo, semelhante a um mouse de computador, na mesa de todos para aumentar a experiência. Estamos testando em campo e fornecendo feedback valioso aos pesquisadores do IIT-Madras sobre como melhorar a funcionalidade da tecnologia.”

As principais aplicações do ‘iTad’ incluem:

Automotivo, eletrônicos de consumo e sinalização digital
Automação residencial, médica, industrial e jogos
Ajuda para deficientes visuais
Explicando como o ‘iTad’ difere das tecnologias contemporâneas, Manivannan disse: “Atualmente, as telas sensíveis ao toque dos computadores só podem detectar a posição dos dedos na tela, mas não oferecem feedback. Quando adicionamos feedback, a interação com os computadores se torna experiencial. O iTad é diferente de qualquer outra coisa no mercado hoje porque combina detecção multitoque com haptics na mesma camada.”

A sensação de toque, ou háptica, é única entre os sentidos, pois possui aspectos bilaterais e não apenas um. As superfícies habilitadas para toque do iTad podem receber entrada de toque (detecção da posição do dedo) e fornecer feedback de toque.

Até agora, o feedback do toque era limitado a vibrações como a dos telefones celulares, que é chamada de ‘vibrotátil’. Uma bobina de voz ressonante é usada para fornecer o zumbido familiar de alertas e confirmações do smartphone.

Não há peças móveis no háptico de superfície, pois o iTad é uma solução totalmente integrada com um único controlador e atuador de estado sólido.

Texturas e efeitos táteis, especialmente telas grandes e curvas, podem ser harmonizadas em tamanho, forma e superfície. iTad é uma solução versátil com diversas aplicações. Cada efeito de textura criado através do iTad pode ser sentido com o toque de um dedo.